Escolas de Verão 2017

Blogue SHIFT

icsEncontram-se abertas as inscrições para as Escolas de Verão 2017 do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, este ano distribuídas por duas grandes áreas: Métodos e Técnicas e Temas e Problemas. O Grupo de Investigação em Ambiente, Território e Sociedade promove várias dessas Escolas de Verão.

A primeira é a I Escola de Verão em Sustentabilidade, de 19 a 22 Junho, sob coordenação de Luísa Schmidt e Susana Fonseca, e ainda de Sofia Santos (BCSD). Esta Escola tem o objetivo de promover a temática da sustentabilidade e a sua integração na tomada de decisão no quotidiano; explorar as interligações entre ciência, economia, gestão, política e sociedade e promover contacto entre especialistas de diferentes quadrantes da sociedade; apresentar exemplos concretos de soluções para desafios (nacionais e internacionais) na área da sustentabilidade; e criar condições para redes de contacto com vista a intervenções em prol de uma sociedade…

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O impacto do receituário do FMI na saúde da África Ocidental, por Thomas Stubbs e Alexander E. Kentikelenis

Saúde Global

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O Fundo Monetário Internacional  (FMI), junto a outras instituições como Banco Mundial e fundações filantrópicas, ganhou importância e influência no contexto de saúde global após a Guerra Fria com o avanço da globalização, muitas vezes competindo com a própria Organização Mundial da Saúde  (OMS). O FMI empresta dinheiro a países com problemas de Balanço de Pagamentos, os quais devem aplicar condicionalidades impostas, interferindo, como mostra o texto, diretamente na saúde pública desses países. Como o poder de voto dentro do FMI é proporcional ao dinheiro que o país investe no fundo, observa-se que países desenvolvidos tem maior poder decisório, além de a maior parte dos secretários gerais terem sido europeus. Dessa forma,  o empréstimo pode ser usado como ferramenta de neocolonialismo de países mais ricos sobre países em desenvolvimento, através de um sistema em que medidas sociais são tomadas cada vez menos por autoridades locais que conhecem a realidade da…

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Revista Flauta de Luz, pedrada no charco a não perder

Em Mato Grosso o campo jorra sangue

Leonardo Boff

Queremos mostrar nossa solidariedade aos familiares dos assassinados da Gleba Taquaruçu, Município de Colniza-MT no dia 20 de abril do corrente ano de 2017. Nos unimos às palavras dos bispos Dom Adriano Ciocca Vasino e de Dom Pedro Casaldáliga,denunciando a violência no campo e a impunidade reinante. Não deixamos de nos solidarizar também com os familiares do soldado francês morto em Paris. Todos somos iguais em dignidade e em humanidade e merecemos o mesmo reconhecimento por maiores que sejam as distâncias: Lboff

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A Prelazia de São Félix do Araguaia, em reunião com suas/seus agentes de pastoral, seu bispo dom Adriano Ciocca Vasino e o bispo emérito dom Pedro Casaldáliga, na cidade de São Félix do Araguaia – MT, manifesta sua dor, indignação e solidariedade com as famílias assassinadas na Gleba Taquaruçu, município de Colniza – MT, no dia 20 de abril.

Este massacre acontece num momento histórico de usurpação…

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22 de abril: Dia da Mãe Terra

Leonardo Boff

No dia 22 de abril de 2009 realizou-se a 63ºAssembleia da Onu, cujo objeto de discussão era se convinha chamar a Terra de Mãe Terra. Caso fosse aprovada a ideia, o dia 22 de abril não seria mais simplesmente o Dia da Terra, como a patir de vários anos se havia introduzido, mas o Dia da Mãe Terra. O Presidente da Bolívia Evo Morales Ayma, em nome das nações indígenas, fez o  discurso mais de ordem política, provocando grande aplauso da platéia. A mim coube a tarefa de fazer a fundamentação filosófica-ecológica desta proposta. O discurso recebeu ampla acolhida de forma que, por unanimidade, se tomou a resolução de celebrar sempre o dia 22 de abril como o Dia da Mâe Terra. O Papa Francisco em sua encíclica Laudato Si: como cuidar da Casa Comum assumiu esta expressão Mãe Terra. Publico aqui o discurso proferido nesta 63º Assembleia Geral…

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Pimenta nos outros…é

Raquel Varela

Quem acha que ensinar música erudita aos filhos é para betos e os filhos da classe trabalhadora e ex-média, pauperizada, vomitam em festas é a mesma gente que acha que chumbar a matemática é normal , haverá sempre uns especialistas, que estudaram muito, a governá-los; é a mesma gente que acha que a Índia, um campo de trabalho forçado a céu aberto, é um lugar para meditar e se encontrar consigo próprio; gente que acha que educação e chá são coisas da Quinta da Marinha, desrespeitar professores são momentos “normais da adolescência”; que em África uns batuques repetitivos é que é a verdadeira essência do ser humano, em Viena a ópera, claro, é um pedantismo; andar de calças rotas uma modernidade, bem vestido é…vaidade. Na verdade para estas pessoas, que só têm palavras doces a dizer sobre a classe trabalhadora, tudo o que de bom há e sério e…

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Desigualdade de gênero no trabalho: a solução é aumentar a Licença-Paternidade?

Saúde Global

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A diferença de salário entre homens e mulheres no mesmo cargo, o chamado wage gap ou gender gap já é fato documentado e discutido em muitos países, incluindo o Brasil. Estamos longe de superar esse problema e atingir a igualdade de gênero no trabalho, mas uma medida proposta por parlamentares britânicos recentemente pode ser um caminho: o aumento da Licença-Paternidade.
A divisão de responsabilidades nos cuidados de uma criança, ou melhor, o maior equilíbrio dessa divisão, pode proporcionar às mulheres oportunidade para não colocarem suas carreiras de lado por completo e aos homens criarem maior vínculo com seus filhos. A medida, argumentam os parlamentares, produzirá mudanças na prática e influenciará uma mudança cultural que contribuirá para mais equidade no país.
Enviado por Luísa Tarzia

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